Recentemente um alarde foi feito no cenário agrícola devido a um caso ocorrido em Goiás.
Uma empresa privada e a Fundação Chapadão descobriram que a Helicoverpa armigera está se tornando resistente à soja BT.
Em uma lavoura em Chapadão do Céu, a lagarta estava se alimentando da proteína e apresentava um estágio de desenvolvimento muito superior ao usual.
A reportagem da Revista Agrícola esteve em Londrina na sede da Embrapa Soja e falou com o especialista sobre o assunto.
Para o especialista da Embrapa Soja de Londrina, (PR), Adeney de Freitas Bueno, ainda é cedo para se afirmar que a lagarta tenha criado resistência à soja BT. No entanto, ele alerta que essa situação será inevitável no futuro, caso os produtores não adotem a área de refúgio em suas lavouras, onde será plantada soja não BT.
Nessa área, segundo Freitas, é fundamental o MIP (Manejo Integrado de Pragas) para que não ocorra o uso massivo de inseticidas. Ele ressalta que a área de refúgio irá fornecer insetos suscetíveis para que possam cruzar com aqueles resistentes e diluir essa resistência para que ela desapareça na próxima geração.