A conversão da enorme superfície territorial do país hoje utilizada somente com pastagens (cerca de 159 milhões de hectares) em Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) poderá ser fundamental para melhorar a imagem do agronegócio brasileiro, ao mesmo tempo em que favorecerá a produção animal e a produção de produtos florestais e agrícolas
Em razão de seus benefícios potenciais, a ILPF foi incluída entre as tecnologias que compõem os compromissos voluntários assumidos pelo Brasil na COP-15, que resultaram na criação do Plano Setorial para a Consolidação de uma Economia de Baixa Emissão de Carbono na Agricultura, o que se convencionou chamar de Plano ABC (Agricultura de Baixa Emissão de Carbono), coordenado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).
Com grande potencial de sequestro de carbono pelos elevados acúmulos de biomassa forrageira e florestal e acúmulo de matéria orgânica no solo, a ILPF ajuda a reduzir a emissão de gases de efeito estufa (GEE) na atmosfera. A meta é ampliar, até 2020, o uso do sistema em 4 milhões de hectares, evitando que entre 18 e 22 milhões de toneladas de CO2 equivalente2 sejam liberadas.
Confira mais sobre esse assunto na próxima edição impressa da Revista Agrícola.
Da Redação Internet