A colheita do milho safrinha do produtor Gino Tombolato e de seu filho Fábio teve início no começo do mês de julho. Eles estão colhendo na região de divisa entre Tarumã e Florínea, cidades do interior de São Paulo. A propriedade de 60 alqueires, Fazenda Santa Cruz, tem rendido, até o momento, 100 sc/alq, bem diferente da marca atingida no ano passado de 210 sc/alq. De acordo com o produtor, todo o milho que foi plantado mais cedo acabou rendendo menos, pois enfrentou um período de seca muito forte no Vale Paranapanema. “Algumas variedades se saíram melhor, mas quem antecipou o plantio do milho na região acabou sofrendo com a seca”, diz Gino.
Neste ano, o período de plantio foi decisivo na safrinha. O produtor vai colher resultados bem variados nas propriedades, já que as plantações foram feitas em períodos diferentes em cada local. “Não plantei tudo na mesma época e o plantio foi feito em outras áreas”, ressalta Gino sobre o contraste na safra das terras em que cultivou. O milho que foi plantado quase quinze dias depois que o primeiro terá um desempenho bem diferente. A família tem áreas que vão passar da média de 250 sc/alq, já que o plantio foi feito mais tarde, como é o caso da propriedade com 32 alqueires. “Dia 7 de abril choveu por tudo, tendo em média 14 a 16 mm, mas por lá deu 30 mm. Uma semana depois teve mais uma chuva boa, então esse milho se saiu bem melhor”, explica Gino.
Apesar das dificuldades, a rentabilidade deste ano vai ser boa, de acordo com o produtor: “A colheita vai ser inferior que a do ano passado, mas o preço está compensando no momento. Ninguém pode reclamar não”. Uma situação comum de acontecer é os produtores terem uma boa produtividade no campo, mas o preço do produto estar bem baixo, comprometendo o lucro da safra. “Se temos perda de um lado, recuperamos de outro”, esclarece Gino.
O Projeto Expedição Milho Safrinha ‘Rally Campeões de Produtividade” conta com a patrocínio de grandes marcas: BASF, BRANDT do Brasil, Buscagro, KWS, Sicoob Ouro Verde e Simbiose.