A Frigol anuncia hoje a mudança na presidência executiva da companhia. Eduardo Miron substituirá Marcos Câmara, que desde 2020 esteve à frente da empresa, como novo CEO. “Nos dois últimos anos tivemos um progresso muito significativo na profissionalização e transparência da gestão, chegamos a R$3 bilhões em faturamento, avançamos na sustentabilidade e nos negócios internacionais. Além disso, a empresa está financeiramente saudável, com baixa alavancagem. Agradecemos ao Marcos Câmara por sua contribuição aos resultados alcançados. É hora de começar um novo ciclo de crescimento”, afirma Djalma Oliveira, presidente do Conselho de Administração da Frigol.
A transição ocorre de forma natural uma vez que Miron vinha atuando como conselheiro independente da Frigol desde novembro de 2020 e liderando os Comitês Financeiro e Riscos e de Estratégia.
Nos dez anos de Marfrig, entre 2010 e 2020, Eduardo Miron foi vice-presidente de finanças e relações com investidores, executivo da Keystone Foods, nos Estados Unidos, e, desde 2018, ocupava o cargo de CEO global. Antes de ingressar na Marfrig, trabalhou por mais de duas décadas na americana Cargill, onde ocupou cargos de liderança no Brasil e nos Estados Unidos. É graduado em Ciências Contábeis, pós-graduado em finanças e tem MBA pela Business School São Paulo/Universidade de Toronto.
A Frigol vem implementando uma série de iniciativas de aprimoramento da sua estrutura operacional, de capitais e governança incluindo a contratação de dois conselheiros independentes. Além disso, a empresa está fortalecendo seus investimentos em ESG e preparando seu primeiro relatório de sustentabilidade para divulgação em 2022. “Assumo com foco na implantação do plano de negócios que visa geração contínua de valor por meio da diversificação de mercados, canais, geografias e parcerias”, diz o novo CEO da empresa.
Recentemente, a empresa foi listada no anuário Melhores e Maiores de 2021 da revista Exame – que avalia o desempenho empresarial das organizações nacionais – e aparece na 243° posição no ranking, o que demonstra um avanço de 185 posições em comparação à edição de 2020, e uma evolução de 213 posições desde 2019. Também foi destaque no Valor 1000, que avalia as empresas em operação no país com análises aprofundadas, com rankings comparáveis, demonstrações financeiras consolidadas, reconhecendo estratégias de negócios bem-sucedidas. Ficou em 311º lugar no ranking geral referente a 2020, um avanço de 53 posições em relação ao ano anterior. Outro destaque foi sua colocação em 1º lugar na categoria giro do ativo, que avaliou a receita líquida da empresa sobre o ativo total.