Nesta semana, o secretário de estado de Agricultura e Abastecimento Gustavo Junqueira se reuniu em Mogi das Cruzes para esclarecer decisões do setor, as quais o governo deverá fechar grande parte das Casas de Agricultura, que somam atualmente 594 unidades em todo o estado de São Paulo. Contudo, a ideia é manter nas cidades onde os profissionais prestam assistência para os produtores rurais.
Na quinta-feira (3), o secretário se reuniu com representantes da região, sindicatos e associações do setor e produtores rurais. A reforma prevê reestruturação das casas de agricultura, e tem um ano para ser implementada, a partir da data da assinatura do decreto. O objetivo é diminuir a burocracia e também cortar gastos.
Em Mogi das Cruzes, as casas de agricultura são responsáveis por 30% das hortaliças cultivadas no estado, elas são responsáveis, entre outros, pela assistência técnica e projetos de extensão rural para agricultores. A decisão diz que apenas serão mantidos as sedes regionais, que são ao todo 16 unidades, e que, até o momento, nenhum servidor será demitido.
Alguns produtores questionaram a falta de apoio, pois muitos deles não têm facilidade para trabalhar com tecnologia e não usam celulares. Outra preocupação é quanto aos pequenos e médios agricultores, que podem ser os mais afetados, já que muitos dependem da assistência técnica prestada. Embora a medida seja boa, por um lado, existem lugares onde o acesso à internet é falho e, às vezes, inexistente.
Muitos agricultores, pecuaristas, engenheiros agrônomos e outros profissionais fizeram uma petição pública contra a extinção das casas de agricultura de São Paulo.
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