A Integrada Cooperativa Agroindustrial, uma das principais cooperativas do país, está acompanhando o final de mais uma colheita do milho safrinha dos produtores brasileiros. Com uma forte atuação nos estados de São Paulo e Paraná, a Integrada está presente em 49 municípios e contabiliza mais de 10.500 cooperados.
Nessa fase final da colheita do milho safrinha, com a região do oeste paranaense praticamente encerrada e o norte em força total, o diretor-presidente da cooperativa, Jorge Hashimoto, conta que a Integrada já recebeu 10 milhões de sacas de milho e se prepara para receber mais 7 milhões. Porém, a expectativa de produtividade para essa cultura era maior. “Realmente, a safra deste ano não é uma safra ‘cheia’, como se diz”, ressaltou Hashimoto.
De acordo com o diretor-presidente, a seca foi a maior vilã desse período, principalmente na fase inicial de desenvolvimento da cultura, afetando a maior parte das regiões produtoras de milho safrinha. Por esse motivo, houve uma quebra de 20% a 30% na produtividade. O que continua motivando o produtor nesse momento, é o preço da commodity, que ultrapassou a marca de R$50,00 a saca em algumas localidades. “Está em um patamar que acho que ninguém, nenhum produtor poderia ter imaginado. É um presente esse preço”, afirma Hashimoto.
Mesmo que a expectativa de produtividade fosse maior para o milho safrinha, o preço da cultura acabou compensando as dificuldades passadas pelo produtor. O diretor-presidente da Integrada aconselhou seus cooperados a aproveitarem os bons preços e se planejarem para a próxima safra, travar os custos e comprar o adubo, o insumo e as sementes necessárias. “Aproveitem bem esse momento, é realmente histórico. Não sabemos quando isso pode virar, porque esse preço está calçado em uma demanda e, principalmente, no câmbio, que é uma coisa que ninguém tem controle”, finaliza Hashimoto.