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José Luiz Tejon destaca gargalos atuais do agro, como logística, infraestrutura e comércio externo

No cenário do agronegócio nacional, o recente Congresso Andav (Associação Nacional dos Distribuidores de Insumos Agrícolas e Veterinários) de 2023 emergiu como um ponto de encontro crucial para discussões fundamentais. Realizado no Transamérica Expo Center, em São Paulo/SP, entre os dias 8 e 10 de agosto, o evento atraiu líderes e especialistas do setor que buscavam traçar um panorama abrangente dos desafios e oportunidades que permeiam a agricultura moderna.

No âmbito deste encontro de mentes dedicadas ao agronegócio, José Luiz Tejon se destacou por conceder uma entrevista exclusiva à Revista Agrícola, em que, com uma conversa franca e esclarecedora, Tejon abordou uma série de temas cruciais que influenciam diretamente a trajetória do agro no Brasil contemporâneo.

“Os problemas e desafios existem, e não são de hoje. Se a gente passa de 270 toneladas de grãos para 315, o agricultor acaba tendo que vender imediatamente quando colhe, o que joga o preço lá para baixo e o produtor acaba pagando por isso. É muito importante que as corporações envolvidas no pré-agricultor e no pós-agricultor, este sistema agrológico, promovam soluções para tentar diminuir os aspectos incontroláveis, sem deixar nas costas dos produtores rurais. Não é só missão do governo, mas também de todas as entidades terem um programa em comum para priorizar os produtores nesta questão”, afirmou Tejon.
Outra questão ressaltada foi com relação à logística, uma etapa essencial que liga a produção ao escoamento dos produtos.

Tejon destacou os desafios enfrentados no processo de transporte dos insumos e produtos agrícolas, salientando a necessidade de infraestrutura robusta para otimizar esse fluxo. A qualidade das estradas, portos e vias de acesso foi apontada como um fator determinante para a eficiência do setor.

Além disso, a infraestrutura no campo brasileiro também foi discutida, com Tejon enfatizando a importância do desenvolvimento de tecnologias e recursos que viabilizem a operação agrícola em diferentes regiões do país. A busca por soluções inovadoras para enfrentar desafios tem se mostrado essencial para manter a produtividade e a sustentabilidade.

Por fim, o jornalista abordou um tópico fundamental: as relações comerciais externas do Brasil. Com as crescentes demandas globais por produtos agrícolas, o país tem sido um grande protagonista no mercado internacional. Tejon analisou o estado atual dessas relações, avaliando as oportunidades e obstáculos que os produtores brasileiros enfrentam ao expandir suas exportações, principalmente para a China, a qual Tejon classifica como um “cliente querido”.

“O que podemos vender mais para a China? Nós temos hoje praticamente 12 commodities, com três a quatro destinos, que representam 80% dos nossos negócios internacionais. Precisamos ter mais produtos e mais destino. Temos condições de fazer negócios extraordinários. A agroindústria brasileira é fantástica”, destacou.

A entrevista exclusiva com José Luiz Tejon durante o Congresso Andav ofereceu ideias abrangentes das dinâmicas atuais do agronegócio brasileiro. Suas análises proporcionaram uma visão valiosa para os participantes do evento e para todos os interessados em compreender as complexidades e oportunidades que moldam o cenário agrícola do país. Através de discussões como essas, o setor continua a evoluir, adaptando-se às demandas da sociedade e aos desafios globais.

E você, leitor, pode acompanhar a entrevista completa com José Luiz Tejon no canal de YouTube da Revista Agrícola, ou no portal ragricola.com.br. Não perca tempo!

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