A Adama Brasil disse que os negócios da empresa no Brasil não serão afetados pela venda de ativos para a australiana Nufarm.
“É importante salientar que os negócios no Brasil não serão afetados ou envolvidos por esta movimentação”,
declarou a empresa por meio de sua assessoria de imprensa. Na segunda-feira (23/10) à noite, a Syngenta informou acordo superior a US$ 500 milhões com a empresa de insumos agrícolas Nufarm para venda de um portfólio de produtos da Syngenta e da Adama Agriculture na Europa.
A Adama é controlada pela chinesa ChemChina. Agentes reguladores da União Europeia haviam determinado que ativos da Syngenta e da Adama deveriam ser negociados como pré-requisito à aquisição da Syngenta pela ChemChina, num negócio fechado em US$ 43 bilhões Foram negociadas mais de 50 fórmulas de proteção a lavouras, além de 260 registros nos mercados europeus, no valor de US$ 490 milhões. Ainda foram comprados outros US$ 50 milhões em inventários e estoques. O portfólio adquirido pela Nufarm inclui herbicidas, inseticidas e produtos para tratamento de sementes e crescimento de lavouras.
A Adama Global informou em nota que, na operação, receberá um portfólio de defensivos da Syngenta voltados ao mercado europeu e venderá à Nufarm outro grupo de defensivos, mantendo o direito de comercializar tais produtos em mercados fora da Europa e, em casos específicos, também dentro do continente europeu. O montante levantado com a venda de ativos da Adama será remetido à Syngenta em troca dos ativos e direitos a serem recebidos da Syngenta, disse a Adama Global.