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Precocidade no inverno beneficia as culturas de verão

Cultivares de trigo precoces podem ampliar a rentabilidade da propriedade integrando sistemas que envolvem soja e milho

Novas opções para o inverno serão mostradas durante o Show Rural Coopavel, entre 5 e 9 de fevereiro

 

Reconhecido como um dos maiores geradores de informação para o agro brasileiro, o Show Rural 2018, que acontece entre 5 e 9 de fevereiro, em Cascavel (PR), traz nesta 30ª edição novas oportunidades de cultivo durante o inverno. São cultivares de trigo focadas na produção de grãos que possuem ciclos mais curtos e que permitem em algumas regiões a semeadura de três culturas ao longo do ano na mesma área (soja, milho e trigo ou soja, feijão e trigo). Outra novidade são os trigos destinados para produção de forragem conservada, proporcionado melhor aproveitamento da área durante o inverno, além da otimização dos processos nas fazendas leiteiras e uma boa resposta como fonte de energia, proteína na dieta do animal.

Fazer o trabalho em menor tempo sempre é o desejo de recomendantes e agricultores, independente da cultura implantada. As novas cultivares de trigo precoces e superprecoces serão em breve ferramentas para este público. TBIO Audaz e TBIO Sonic, por exemplo, entram como opção de terceira cultura no sistema que envolve soja e milho, no Norte e Oeste do Paraná, além de minimizar qualquer atraso na semeadura das culturas de verão. Já no estado de São Paulo, a opção é semear soja, feijão e trigo. Fernando Michel Wagner, gerente da Biotrigo Genética para os estados de PR, SP, Cerrado, Paraguai e Bolívia, cita que ao semear um trigo com essas características de ciclo, é possível antecipar a soja entre 10 e 18 dias dependendo da localidade, quando comparado a materiais de ciclo mais longo. “A inclusão do trigo se torna rentável em um período em que atualmente muitos agricultores se arriscam com a semeadura tardia do milho de segunda safra ou mesmo apenas cultivam culturas de cobertura de solo, sem falar em áreas de pousio”, complementa Wagner.

Geraldo Tomazi, de Três Barras do Paraná, é produtor do TBIO Energia I, cultivar de trigo inédita para a dieta animal pela sua ausência de aristas na planta

Os dois materiais são os primeiros filhos de TBIO Toruk, cultivar de trigo mais semeada no Brasil, com significativas melhorias na resistência a doenças sem perder o reconhecido potencial de produtividade, porém, em menor tempo dado os ciclos mais precoces. TBIO Sonic tem como principais características a superprecocidade, alto vigor e produtividade, dado o alto peso de seus grãos e o nível de resistência às diversas doenças, como o complexo de manchas foliares, Bacteriose, Ferrugem da Folha, Vírus do Mosaico do trigo e Brusone. Nas regiões mais quentes, onde o trigo compete com outras culturas no inverno, a cultivar finaliza seu ciclo em um período de 15 a 18 dias antes que TBIO Toruk, sendo uma excelente ferramenta para o planejamento da semeadura da cultura posterior. Com porte baixo e excelente comportamento à germinação em pré-colheita e à desgrana natural, também se destaca pela reação ao acamamento e ao alumínio tóxico, tendo excelente desenvolvimento em todos os níveis de investimento.

Já TBIO Audaz tem ciclo precoce, cerca de 10 dias a menos que TBIO Toruk. Apresenta um dos maiores avanços genéticos já alcançados pelo programa de melhoramento da Biotrigo, entregando alto nível de resistência às principais doenças do trigo, como o complexo de manchas foliares, Bacteriose, Ferrugem da Folha, Vírus do Mosaico do trigo, com grande destaque às doenças de espiga como Brusone e especialmente Giberela.  “TBIO Audaz, apesar de precoce, conseguiu alcançar o teto produtivo que fez seu pai ser reconhecido em todas as zonas tritícolas do Brasil. A cultivar representa um imenso ganho por trazer equilíbrio entre produtividade e qualidade industrial com uma condução a campo facilitada e extremamente responsiva a maiores investimentos”, explica Fernando.

Trigo no cocho

A nova opção de cultivar de trigo, inédita para a dieta animal pela sua ausência de aristas na planta, traz diversos benefícios ao pecuarista. Aproveitamento na lavoura de inverno, produtividade, manejo facilitado e ganhos na produção de leite e de carne. Na dieta, as vantagens com a silagem de trigo são nutricionais: possui alto teor de energia, amido, açúcares, proteína, pro­movendo uma resposta rápida em produção. Segundo o zootecnista da Biotrigo, Ederson Luis Henz, o TBIO Energia II tem ciclo até 20 dias mais curto quando comparado com o TBIO Energia I, proporcionando o cultivo nas regiões mais quentes, que têm uma grande bacia leiteira e de corte, como Norte e Oeste do Paraná, São Paulo, Sul de Mato Grosso do Sul e Minas Gerais. Para as regiões frias, o benefício é liberar as áreas mais cedo para as culturas de verão, aproveitando a lavoura durante todo o ano e os rendimentos de um novo nicho de mercado para o trigo. “Cultivando trigo como silagem e pré-secado é possível produzir grande parte do volume de alimento conservado no inverno com excelente qualidade nutricional e com menor custo”, explica Ederson.

Assessoria de Imprensa Biotrigo Genética

Divulgação

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