A Yara, líder mundial em nutrição de plantas, participou do 2º Congresso Brasileiro das Mulheres do Agronegócio com um estande e com o workshop “Diversidade que alimenta o mundo”, ministrado pelo presidente da Yara Brasil e vice-presidente da Yara International, Lair Hanzen. Além do workshop, a Yara patrocinou a segunda edição da pesquisa “Todas as Mulheres do Agronegócio”, sobre o perfil das mulheres do agro, que, neste ano, ouviu mais de três mil pessoas. O estudo visa diagnosticar e indicar tendências sobre a influência da presença feminina no segmento, gerando conhecimento sobre o tema, que resultará no mapeamento sobre a diversidade no setor.
“Para nós, da Yara, é muito importante estar presente neste congresso e participar da pesquisa, pois o conhecimento, por meio deste levantamento, pode transformar a sociedade, proporcionando a diversidade de gêneros, o que traz diversos benefícios para as empresas e o segmento agrícola”,
afirma Hanzen.
“Acreditamos na diversidade de culturas, cultivos, idiomas, credos, gênero, clima, terras e territórios e, por isso, também iniciamos nossa jornada com programas voltadas às mulheres, pelas quais temos muita admiração pelo trabalho e atuação na agricultura”.
O executivo enfatizou que a diversidade está em todos os aspectos da companhia no País.
“Não só em gêneros, mas também nas gerações, em negócios e nos perfis de nossos colaboradores, proporcionando uma transformação de culturas e um ambiente mais diverso”.
Busca de conhecimento
Em entrevista à Revista Agrícola, Lair Hanzen apontou que a humanidade tem uma necessidade premente de produzir muita comida.
“Para se ter uma ideia, o mundo precisa produzir nos próximos 50 anos a mesma quantidade de comida que ele produziu nos últimos 10 mil anos acumulados”.
Em seu bate-papo com as mulheres, o presidente da Yara apontou que o Brasil tem vocação para ser o celeiro do mundo, devido às suas características de terra, de clima e de água.
“O fertilizante tem um papel importante à medida que metade do alimento se deve ao seu uso. Metade da população não teria o que comer se não fosse o fertilizante”,
salienta.
Hanzen disse que a empresa aposta na diversidade de gênero para buscar um conhecimento que faça a diferença em nível de produtividade e qualidade.
“A diversidade pode, ao gerar mais conhecimento, nos ajudar a produzir essa quantidade brutal de alimento que o mundo necessita”.
Ele enfatizou ainda que a mulher tem uma série de competências complementares aos homens.
“Essas competências, colocadas à disposição do agronegócio são extremamente benéficas. Já está provado em numerosos trabalhos em nível mundial que, onde a mulher participa mais ativamente da gestão, os resultados são melhores”.
Hazen relatou que, hoje, 12, 13% da gestão do agronegócio são feitos por mulheres.